quarta-feira, 18 de junho de 2008

22 anos, 1 dia



O pão na chapa com manteiga e o café com leite sem duvidas era um desfecho condizente para a noite que havia se passado. Afinal, não poderia ser mais eclética. Não é todo dia que nosso irmão faz aniversário. É verdade que cheguei um tanto tarde pra essa celebração, mas como acabamos filosofando, eu entrei aos 41' do seg. tempo porque sabia que enfrentaríamos uma prorrogação.

A noite fria paulistana era pouco para impedir nosso progresso. As cervejas eram caras, mas valiam o investimento, de alguma forma. Não pela sua qualidade, mas sim por todo o conjunto da obra. Foi uma noite de reflexão. Até agora não sei dizer se foi boa ou ruim, se foi triste ou feliz. Mas valeu a pena, sempre vale.

As nossas constatações eram jogadas ao vento, ja de manhã, com a neblina e o caótico fluxo de pessoas que se aventurava numa cinzenta quarta feira. Talvez tenha servido pra que eu mudasse um pouquinho os meus conceitos sobre algumas coisas. Valeu também para fazer com que boa parte de meus 22 anos estivessem sintetica e harmoniosamente presentes num curto espaço de tempo, talvez por passe de mágica. Ou talvez, porque gasto tempo demais em gastar tempo.

As lembranças das coisas mais superfluas presentes nas coisas mais importantes tomavam lugar de destaque em nossas recordações. O passado se fazia presente, de alguma forma, porque era necessário pra nós. As lágrimas do Brunão e a minha falta das mesmas eram compartilhadas nos instantes de ápice.

Parabéns por mais um ano de luta meu caro amigo! Que os deuses estejam conosco!