Entender como as coisas funcionam é algo que nem sempre nos elucida o porquê de elas serem exatamente assim. É a metade do caminho andado. Mas meio caminho andado não nos faz chegar ao destino, não ao menos, o que tinhamos por plano. Por outro lado, há aqueles que não percorrem o mesmo caminho e chegam no nosso destino. Não por serem brilhantes, longe disso. Apenas uma questão estatística, pois havendo um lugar, alguém teria que estar nele. Aí, é o caso contrário. Sabemos que é exatamente assim, mas não sabemos como que foi o processo todo para que isso acontecesse. Sendo assim, temos mais uma metade do caminho, não andado, mas conhecido. Contudo, um trecho de caminho que não sabemos o ponto de partida. Talvez, e bem provavelmente, um caminho que veio de uma direção bem diferente da que tivemos a casualidade de partir.
E quando não se pode chegar ao destino, mesmo em teoria, sabendo como chegar lá, não tem como não nos indagarmos, se não chegamos lá porque não podemos, ou se, simplesmente, não chegamos lá por não ser o momento certo de estarmos naquele local. O tempo deve ser o fator chave para a resposta, mas as vezes, não detemos de tanto tempo assim. A vida tem uma combinação absurda de possibilidades, probabilidades, e não vivemos tanto assim a ponto de termos a certeza de que elas serão uma base determinante para uma amostragem mais perto do que deveria ser a realidade. Mas, nessa metade de caminho andado, em alguns momentos, uma sombra está projetada ali, no ponto final. E quem estiver por lá e vê-la, terá de respeitar, principalmente, se um dia, a sombra diminuir. Sinal de que estarei um pouco mais perto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário