sexta-feira, 14 de março de 2008

Reflexão Pré-Interclubes


Bom...esse texto foi escrito no dia 25 de janeiro deste ano. Não tinha a intenção de publicá-lo, porque era um texto meu pra mim mesmo. Talvez possam pensar que ele foi publicado hoje de forma um tanto covarde, somente depois que eu pude apreciar o desenrolar dos fatos. Mas a verdade é que, com ou sem atingir as nossas metas, é o que eu sentia cerca de 1 mes antes do início do Interclubes, torneio que vencemos esse ano, após longa luta. Não devo escrever nenhum complemento agora que as coisas acabaram, mas acho que fui muito bem representado por quem se propôs a escrever. Basta ler os comentários deste tópico do orkut :
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1617453&tid=2588215475177647033&start=1, onde segue o meu relatório técnico, e os textos recentes destes 2 blogs: http://www.vidasemcoerencia.blogspot.com/ e http://www.minhanovaera.blogspot.com/

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Há cerca de 12 meses atrás, as coisas pareciam bem diferentes de como estão a caminhar agora. 2007 havia sido um ano bem mais intenso. Nesta altura do ano eu estava em Ribeirão Preto, vivendo uma atmosfera de muita tensão, morando na casa da sogra do segurança do parque, em Bonfim Paulista. Era nítido que, após 2 meses com a Dona Vilma, minha presença naquele local gerava um certo desconforto. Dias depois, estava eu provisoriamente me mudando para a casa dos “tios”, onde eu era um ilustre aventureiro desconhecido da capital.

Mais tarde, outro fato de impacto estava se consumando. A presença incômoda de uma senhora autoritária no meu local de trabalho, com melhor posição na empresa, que se amarrava a isso para impor seus métodos, de forma prepotente, com ares de soberba e tentativas sucessivas de agredir psicologicamente.

E, cerca de 20 dias depois, começaria o Interclubes 2007! Interclubes que selava a 3ª. participação consecutiva do AAS. 3ª. tentativa em busca do título.

Estava muito difícil conciliar todos esses contratempos com o Interclubes. Eu organizava as equipes à distância, fazendo poucos contatos, tendo que por em prática idéias rápidas que mal poderiam ser repensadas.

Em 3 anos jogando o Interclubes (2 pelo AAS), havia em 17 partidas conhecido a derrota em apenas 2 ocasiões, vencendo 14 vezes. Certamente, eram esperados os louros da vitória quando foram confirmados os jogadores que defenderiam a equipe comigo. Rafael Favarin, René Fernandes, 2 jogadores que reputo como modelos enxadrísticos de respeito, junto com Raphael Tenório, de GO e o campeão interno do CDR São José na ocasião, Reinier Freitas.

Mas justamente quando havia um grande plantel ao meu lado, deixou de brilhar minha estrela neste torneio, onde sempre havia tido resultados muito interessantes. Somei 2 derrotas e 1 empate em 5 partidas, o que antes levara 3 anos para acontecer! Reinier também desapontou com 2 derrotas em 2 jogos, mas creio que, com justiça, a classificação aquém do esperado deva ser atribuído ao meu desapontante desempenho.

Merece menção também que, não obstante toda a complexa situação que eu vivia na época pré-interclubes, conheci também uma menina que despertou demais minha atenção e facilmente pôde me deixar com aquele brilho nos olhos dos apaixonados, que vêem as coisas sempre muito mais bonitinhas e coloridas.

Eu havia escrito em 2007 um outro artigo deste tipo, onde dizia que venceria o Interclubes por ela, por ela ter sido uma inspiração a mais em um momento decisivo. Mas, como sabemos, não consegui cumprir com minha promessa.

Este ano não tem Splash, não tem improviso de moradia, não tem pessoas imorais no meu cotidiano, não tem a imensa saudade dos meus amigos mais próximos e nem musa inspiradora.
A equipe até parece mais forte que a do ano passado, devido a presença do carismático José Roberto de Oliveira Junior, o popular Tekinho, do amigo Oreia, que, fazendo chuva, sol ou neve, sempre se desloca dos longínquos canaviais para defender nossos interesses e também da atual campeã do estado de MT, Ana Rothebarth. Completa comigo a equipe o amigo TVP, que mesmo não tendo um xadrez privilegiado como o dos 3 reforços, nunca hesitou em estar conosco.

Talvez esse ano nenhuma justificativa para um eventual fracasso seja plausível, o que me deixa de certa forma com medo. O fato é que este ano eu tenho que provar o que realmente eu posso fazer. Devo isso a mim, aos meus amigos, aos nossos adversários e críticos e aos meus heróis. Heróis de azul e branco que sempre hastearam nossa bandeira no peito com o máximo de hombridade que o ser humano pode atingir.

4 comentários:

Ana Vitória disse...

Grego...

Você teve uma expressiva evolução!!!!

Mas sério mesmo... Parabéns por ter essa força, por não ter desistido nos momentos dificies.

Principalmente quando vc fala: "Este ano não tem Splash, não tem improviso de moradia, não tem pessoas imorais no meu cotidiano, não tem a imensa saudade dos meus amigos mais próximos e nem musa inspiradora."

E você conseguiu superar muitos outros obstaculos!!!!!!!!

Você é um campeão! Isso eu digo em dois sentidos!

Anônimo disse...

você tava tão feliz no interclubes, já disse isso? :)
HAUIHAUIAHHAOIHIAH

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Grego, não sei o que sinto a respeito do que vou relatar. Não há como definir se orgulho ou se tristesse.

A verdade é que há anos faço o que tem de ser feito e os resultados têm aumentado minha crença de que "Na Guerra, prevalece os valores da Guerra".

Fizemos o que tinha de ser feito, GANHAMOS, honramos o número atribuído no emparceiramento e gozamos a Glória!

Para os desastres deixo a reflexão: " A Dor é inevitável e o sofrimento opção ".


FORÇA! VAmos que vamos!]


Tekinho

Saúde e Sucesso!